segunda-feira, 28 de março de 2011

Plano de curso

História da linguagem escrita e visual.

A linguagem escrita e visual passou por várias transformações, principalmente depois da invenção da máquina de impressão. No Brasil mudanças profundas aconteceram no século XIX com a fundação da Imprensa Régia fundada pelo príncipe regente D. João e nos dias atuais estas linguagem estão cada vez mais modernizada através das tecnologias.
No século XV a sociedade era composta por muitos analfabetos que se comunicavam através das informações verbais utilizando pedras empilhadas e arrumadas das mais variadas formas. Neste mesmo século na Alemanha, com a invenção da imprensa de Johan Gutemberg o texto e as imagens impressas conquistaram o futuro, porém houve contestações por parte da elite que queria continuar sendo a controladora dos conhecimentos e dominadora dos menos informados.

No Brasil a partir de 1808, com a fundação da Imprensa Régia os livros ficaram mais baratos e populações podiam ter mais acesso aos livros descentralizando o conhecimento das mãos dos nobres, igrejas e potentados, durante muito tempo a imagem figurativa passou por normas e padrões previstos e a mesma era vista como mera função pedagógica, principalmente pelos religiosos que utilizavam dessas imagens para se comunicarem com os analfabetos. Dessa forma a relação imagem-texto provocou uma disputa entre o cristianismo e paganismo, sendo que o primeiro divulgava a fé através das grandes pinturas enquanto o segundo dava maior valor a imagem. E na tentativa de exterminar o paganismo o cristianismo acabou absorvendo as imagens pagãs e na medida em que a ciência criticava esses valores, incorporava as imagens e se ideologizava. Sendo assim, os textos passaram a explicar as imagens e elas, ilustravam os textos.

Atualmente, as imagens se tornaram cada vez mais conceituais e os textos mais imaginativo e no século XVII, ganharam novas formas e passaram a ilustrar tratados e impressos. Quinhentos anos depois da invenção de Gutemberg com o surgimento da televisão e do cinema o teórico Marshall McLuhan afirmou que a impressão não se constituía por causa das imagens das novas tecnologias.

A mesma suposição foi feita por Jean Baudrillard quando foi inventado os computadores, ele afirmava que tinha chegado o fim da palavra e da imagem, mas estavam enganados porque o livro, o cartaz e outros impressos não desapareceram, mas ganharam mais importância e passaram a ser produzidos com ferramentas digitais e as duas linguagem ( mídia e imprensa) tornaram-se inseparáveis.

O meio digital vem conseguindo democratizar o acesso à informação de uma grande quantidade de pessoas, de tal forma que a informação chega de muitos lugares através da educação a distância onde são apresentadas através de textos e imagens.

No século XIX, a junção da imagem e texto fez surgir as Artes Gráficas que depois passou a ser denominada programação visual e atualmente é conhecida como Design gráfico. O Design ou as artes gráficas surgiram da necessidade que os artistas tiveram, no final do século XIX, de dar conta da demanda da sociedade como um todo, por imagens que pudessem divulgar suas instituições e grupos.

Vale frisar que, as artes plásticas foram conquistando mais liberdade de expressão na medida em que a sociedade avançava nos discursos políticos e se aproximava mais do cotidiano das pessoas. O design, por sua vez, se nutria da liberdade dos artistas para aplicar algumas das suas inovações e no século XX surgiu Desing gráfico como profissão fazendo parte da comunicação visual, no sentido mais amplo, e por essa razão possuem uma sintaxe própria.

Para o designer gráfico digital Vincenzo Scapellini, o bom design gráfico deve transformar a complexidade em clareza e os dados abstratos em elementos visuais, ou seja, combinar imagens e textos, cores e texturas, de modo que se possa ler para entender e assimilar o conteúdo.

Durante as décadas de 20 e 30, segundo Riachard Hollis ( 2005 : 15) os designers “ enfrentaram o novo desafio representado pelo surgimento da fotografia, explorando o novo veículo de comunicação”. Com a invenção da fotografia surgiu a offset que é um processo derivado da técnica de impressão litográfica. A interação da invenção da fotografia e da offset possibilitou a reprodução sobre metal de ilustrações e textos tornando-se viável com W H Fox Talbot.

Com o intuito de melhorar cada vez mais a qualidade da produção de imagens e textos os designers exploram atualmente cada vez mais os recursos das novas tecnologias de criação digital.

Em fim, a trajetória pela qual passou os textos e imagens facilitou a transmissão de mensagens, fazendo que a informação chegue a todos de maneira mais clara, e isso está sendo possível porque as novas tecnologias a cada dia são mais exploradas.

Edney Souza de Oliveira

Concepções pedagógicas

A educação por muitos anos teve uma concepção tradicionalista que se apoiava exclusivamente em conteúdos e atividades, tendo um enfoque fragmentado, centrado na transmissão de conteúdos prontos, onde o professor era o único informante, com o papel de dar respostas certas e cobrar a sua memorização. Além disso, o aluno tinha que ser um sujeito dependente, que recebia passivamente o conteúdo transmitido pelo professor de forma compartimentada, onde o educador seguia uma sequência rígida com pouca flexibilidade, baseava-se fundamentalmente em problemas e atividades dos livros didáticos, o tempo e o espaço escolares eram organizados de forma rígida e estática, propondo receitas e modelos prontos, reforçando a repetição e o treino para o aluno devolver na prova do final da unidade os conteúdos trabalhados através de uma prova, que tinha como objetivo excluir os que menos sabiam e privilegiar os ditos “sabidos” da turma.
Com o passar dos anos vieram outras concepções tendo um enfoque globalizador, centrado na resolução de problemas significativos, onde o conhecimento passou a ser visto como instrumento para a compreensão da realidade e possível intervenção nela. Dessa forma, o professor intervém no processo de aprendizagem ao criar situações problematizadoras, introduzir novas informações e dar condições para que seus alunos avancem em seus esquemas de compreensão da realidade. O aluno é visto como sujeito ativo, que usa sua experiência e seu conhecimento para resolver problemas. Há flexibilidade no uso do tempo e do espaço escolares, propõe atividades abertas, permitindo que os alunos estabeleçam suas próprias estratégias e avalia as habilidades desenvolvidas de maneira contínua utilizando uma avaliação mediadora e formativa.
Temos como alguns exemplos dessa nova concepção o construtivismo que define a aprendizagem como um processo de troca mútua entre o meio e o indivíduo, tendo o outro como mediador. O aluno é um elemento ativo que age e constrói sua aprendizagem. Cabe ao professor instigar o sujeito, desafiando, mobilizando, questionando e utilizando os “erros” de forma construtiva, garantindo assim uma reelaboração das hipóteses levantadas, favorecendo a construção do conhecimento. Nesta concepção o aluno não é apenas alguém que aprende, mas sim o que vivencia os dois processos, sendo ao mesmo tempo ensinante e aprendente participando ativamente do próprio aprendizado, como afirma Piaget, através da assimilação e acomodação despertando o senso de autonomia e participação. A avaliação contínua avalia o aluno pelo seu desempenho rotineiro em classe. Apesar de esta teoria ser interessante, estudiosos critica a tese individualista sustentada pelo construtivismo radical, que imputa ao nível do privado, do subjetivo, a aquisição das asserções do conhecimento que se mostrou insuficiente em dar conta da complexidade das relações envolvidas no processo de ensino-aprendizagem. Dentro dessa visão, o aprendiz é, num sentido cognitivo, um ser solitário e o professor é visto, praticamente, como somente um provedor e um organizador dos meios necessários ao desenvolvimento do aprendiz.
A teoria Sócio-construtivista afirma que todo aprendizado é necessariamente mediado por meio da relação aluno-professor e aluno-aluno que se produz conhecimento não se subordinando ao desenvolvimento das estruturas intelectuais da criança, sendo que o ensino deve se antecipar ao que o aluno ainda não sabe nem é capaz de aprender sozinho. A “zona de desenvolvimento proximal”, Segundo Vygotsky, é a distância entre o desenvolvimento real da criança e aquilo que ela tem potencial de aprender, ou entre "o ser e o tornar-se" ajuda o professor ensinar aos alunos aquilo que eles ainda não sabem atuando como mediador entre o aluno, os conhecimentos que este pos¬sui e o mundo.
A Abordagem Sócio-cultural segundo Paulo Freire, não existe uma educação neutra. Toda a educação é, em si, política e está voltada para a educação popular para a alfabetização e a conscientização política de jovens e adultos operários. A mesma tem uma prática pedagógica voltada para a criticidade do aluno, onde o sujeito da criação cultural não é individual, mas coletivo. Trabalha com palavras geradoras (articuladoras do pensamento crítico) e a pedagogia da pergunta. É um Método que não pretende tornar o aprendizado mais acessível, mas visa habilitar o aluno a “ler o mundo”. O Educador se inteira daquilo que o aluno conhece, explora as questões relativas e busca caminhos de transformação, para superar os impasses.
Em fim, na atualidade as concepções pedagógicas facilitam mais o desenvolvimento de habilidades através de várias informações que os alunos adquirem através de livros, jornais e, especialmente, da internet e isso faz com que muitas crianças chegam a escola sabendo mais sobre alguns conteúdos do que o professor, pois aprender não é reter informações, mas saber operar mentalmente com elas.

Caça-palavras com til

domingo, 27 de março de 2011

História e geografia

História

O educador pode definir o referencial sóciopolítico, historicamente correto de acordo com momento que ele atravessa. Partindo daí, a proposição se torna diferente das outras, pois as práticas do dia-a-dia de professores e alunos os ajudam a construir coletivamente, inserindo-os no contexto sociocultural.
Nesse contexto escolar, com o compromisso pela construção de uma sociedade livre, participativa, democrática, justa, solidária e fraterna, queremos propor atividades escolares que busquem caminhos de superação e transformação das práticas vigentes nas escolas.
Uma das possíveis propostas é a metodologia dos projetos.
A metodologia de projetos pedagógicos é importante porque contextualiza o conteúdo a partir do momento em que é possível o estudo de temas importantes, no horizonte político pedagógico da comunidade e desperta o interesse dos alunos e trabalha a interdisciplinaridade.
  Tratando-se da interdisciplinaridade como “atitude”, é necessário que, ao trabalhar essa metodologia, o professor esteja munido de um espírito epistemológico, bem amplo, para que possa perceber as relações de uma disciplina com as demais que estão sendo trabalhadas de forma interdisciplinar.
São muito interessantes as ligações entre história, Geografia, Ciências naturais, artes, Português quando, em um conteúdo, utilizam atividades úteis na construção de conceitos históricos, científicos e geográficos. Criando e estudando o mundo em que vive dessa forma interdisciplinar, evidentemente, o homem terá mais oportunidade de modificá-lo à medida que conhecê-lo como um “todo”.
Geografia
Estando as criança, desde sua concepção, imersas no mundo social e natural, torna-se importante que as relações homem/sociedade/natureza, vividas pelas crianças, sejam estudadas por elas desde suas primeiras experiências na escola.
A construção do conhecimento em geografia deve partir do levantamento do que os alunos já sabem sobre determinado assunto e o estudo por meio da realização de pesquisas sempre mediadas pelo professor.
A “geografia do aluno” é o ponto de partida para a ampliação dos conhecimentos geográficos e a superação do senso comum por meio da construção de conceitos científicos, para isso, é importante a seleção de conceitos básicos na Geografia que permitam ao aluno a extrapolação do que aprendeu na escola, a busca de novos conhecimentos por si próprio e a relação desses conhecimentos com a sua vivência sócio espacial
O professor pode utilizar vários recursos como fotografias, mapas, filmes, livros de literatura infantil ou paradidáticos, teatro de fantoches, construção de maquetes, desenhos de espaços vividos. Entre os principais recursos a serem utilizados no estudo de geografia estão os trabalhos de campo, pois os mesmos proporcionam a observação in loco das paisagens, o que facilita a compreensão dos alunos.
O professor também deve confeccionar um material específico para uso dos alunos, detalhando as atividades que deverão realizar durante o trabalho contextualizando com a cultura da região.

ciências

O ensino na área de Ciências permite que, por meio de atividades práticas, a criança vivencie o processo de reconstrução do conhecimento e elabore um pensamento científico criado e sistematizado por meio de um processo investigativo.
A proposta metodológica para o ensino de ciências nas séries iniciais deve acreditar no potencial criador da criança e na sua capacidade de apreensão do conhecimento de uma forma prática  e vivenciada.
Por meio dessa metodologia, o aluno tem a possibilidade de estruturar seus conceitos. No momento em que o aluno começar a elaborar seus conceitos sobre experiências vividas, é função de o professor fornecer-lhe os subsídios teóricos que lhe permitam entender e compreender o fenômeno de uma forma mais simples.
A atividade educativa pode ser desenvolvida em três momentos pedagógicos: problematização inicial, organização do conhecimento e aplicação do conhecimento. As especificidades de cada um deles são as seguintes:
Problematização inicial: são apresentadas questões e/ou situações para discussão com os alunos. Sua função, mais do que simples motivação para se introduzir um conteúdo específico, é fazer a ligação desse conteúdo com as situações reais que os alunos conhecem e presenciam para os quais provavelmente eles não dispõem de conhecimento científico suficientes para interpretar total e corretamente. A problematização poderá ocorrer pelo menos em dois sentidos. De um lado, pode ser que o aluno já tenha noções sobre as questões apresentadas, fruto da sua aprendizagem anterior, na escola ou fora dela. “Suas noções poderão estar ou não de acordo com as teorias e as explicações das Ciências, caracterizando o que se tem chamado de ‘concepções alternativas” ou “conceitos intuitivos” dos alunos. A discussão problematizada poderá permitir que o aluno sinta necessidade de adquerir outros conhecimentos que não detém.
Organização do conhecimento: neste momento, o conhecimento em Ciências Naturais necessários para a compreensão do tema e da problematização inicial será sistematicamente estudado sob orientação do professor. Serão desenvolvidas definições, conceitos, relações. O conteúdo é programado e preparado em termos para que o aluno aprenda.

Aplicação do conhecimento: destina-se, sobretudo, a abordar sistematicamente o conhecimento que vem sendo incorporado pelo aluno, para analisar e interpretar tanto as situações iniciais que determinaram o seu estudo, como outras situações que não estejam diretamente ligadas ao momento inicial, mas que são explicadas pelo mesmo conhecimento.

Matemática

O número é uma estrutura mental construída pela criança a partir da capacidade natural de pensar. Por isso, ao entrar na escola, a criança, por meios das suas experiências cotidianas, já conhece alguns números, trazem na memória seqüências numéricas, o que não significa, no entanto, que tenha construído o conceito de número.
Entendemos que a construção do conceito de número envolve o desenvolvimento prévio de processos cognitivos, que poderão ser conquistados com atividades de classificação e seriação. Após ter trabalhado atividades de classificação e seriação, passaremos a realizar atividades com o material dourado para introduzir o sistema de numeração decimal.
Trabalharemos com jogos, pois os mesmos são atividades trabalhadas em grupo, e envolve regras. Essas regras permitem que haja uma interação social entre os sujeitos, possibilitando a tomada de decisões conjuntas, as quais são essenciais ao desenvolvimento da autonomia.
Apresentaremos problemas de lógica com a finalidade de desenvolver o gosto pela resolução de problemas, a capacidade de interpretação de dados e situações, bem como o raciocínio lógico estrutural.
Ressaltamos que a geometria é trabalhada na escola, pois, a mesma  é  estuda as propriedades dos objetos e de suas transformações. Tal estudo se inicia com as crianças a partir da exploração do mundo que as cerca. Primeiramente, pela manipulação dos objetos – por meios dos sentidos e, posteriormente, pela razão.

Língua Portuguesa

O domínio da língua, oral e escrita, é fundamental para a participação social efetiva, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Por isso, ao ensiná-la, a escola tem a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes lingüísticos, necessários para o exercício da cidadania, direito inalienável de todos.

sexta-feira, 25 de março de 2011

REGRA NO. 01

Crie, por escrito, os objetivos e expectativas que você tem para a turma

Ao planejar no início do ano traçamos uma série de objetivos acadêmicos para a turma e só planejar o curriculo acadêmico é insuficiente.

Temos que ter em mente o curriculo oculto que envolve atitudes, comportamentos e experiências que os alunos trazem.

Definido o curriculo acadêmico, bem como o curriculo oculto a ser trabalhado, é preciso traçar objetivos para cada um deles.

Aqui vai um aviso importanto: é preciso `traduzir` esses objetivos em uma linguagem que tanto os alunos quanto os Pais compreendam, pois cada um dos envolvidos deve saber o que se espera deles.

Por isso os objetivos tem que ser palpáveis, mensuráveis e quantificáveis.
Você pode por exemplo separá-los em blocos de metas a serem atingidas dentro do bimestre ou semestre.

Ao longo do prazo estabelecido para cada meta, monitore, acompanhando os resultados e fazendo os ajustes e principalmente, dê e peça feedback aos Pais, só assim você evita mal entendidos e força os Pais a se envolverem mais em todo o processo e torna os alunos mais comprometidos com o próprio resultado.

Outra dica é criar uma Ficha de Auto Avaliação onde estarão especificadas as metas para aquele bimestre ou semestre com as devidas ações que cada um deve realizar naquele período.

Ao longo do processo peça para o aluno e o Pai assinalar se estão fazendo cada qual a sua parte, e depois você pode na Reunião de Pais sugerir ajustes para cada um dos envolvidos que necessitarem de ajuda.

Desta forma ficará claro que todo o processo educativo tem 3 partes: a do PROFESSOR, a do ALUNO e a da FAMÍLIA, e que cada um deve fazer a sua parte para que o resultado esperado seja alcançado.
Roseli Brito
Pedagoga - Psicopedagoga - Neuroeducadora e Coach

Habilidades e competências da língua portuguesa 1º e 2º ano

Competência
Familiaridades com livros e materiais impressos
Habilidades
Identificar principais características de livros impressos variados, a saber: disposição, capa, contracapa, autor, título, ilustração, palavra, índice, página, texto.
Discriminar palavra do objeto representado na ilustração.
Acompanhar com os olhos a leitura feita pelo professor.
Identificar pelo menos uma característica dos gêneros mais atuais.
Competência
Desenvolvimento oral: meta-linguagem e linguagem da escola
Habilidades
Demonstrar que compreende e sabe seguir comandos e instruções verbais usuais nas situações escolares.
Usar termos adequados para referir-se aos livros e suas características.
Usar vocabulário e sintaxe adequada para se expressar nas diversas situações da vida.
Competência
Consciência Fonológica
Habilidades
Identificar sons produzidos por diferentes objetos.
Identificar e produzir sons.
Repetir trava-línguas e parlendas.
Competência
Consciência Fonêmica
Habilidades
Identifica discriminar e produzir os trinta e um fonemas da língua portuguesa.
Associar fonemas e grafemas.
Identificar os sons e diferentes lugares da palavra.
Competência
Princípio alfabético
Habilidades
Identificar os nomes das letras.
Identificar mudanças na pronúncia em função da mudança da posição da letra.
Competência
Decodificação
Habilidades
Identificar automaticamente palavras que o aluno sabe decodificar.
Ler com autonomia e compreender o sentido de textos compostos por palavras que o aluno sabe decodificar.
Usar técnica de análise e síntese de fonemas para pronunciar (decodificar) uma palavra escrita.
Competência
Fluência
Habilidades
Ler com fluência progressivamente melhor textos simples, compostos por palavras que o aluno sabe decodificar.
Usar entonação e ritmo adequado.
Ao final do ano ler textos desconhecidos, mas controlados, com fluência e pelo menos 60 palavras por minutos, com compreensão e entonação adequada
Competência
Vocabulário
Habilidades
Compreender e usar adequadamente o vocabulário da escola e o vocabulário próprio para estudar a língua, num contexto sinteticamente adequado às situações da escola e da vida.
Usa técnicas para identificar o sentido de palavras novas a partir de um contexto de um texto desconhecido.
Usar conhecimento sobre o gênero textual para identificar o sentido de uma nova palavra.
Competência
Compreensão de texto lido pelo adulto
Habilidades
Identificar princípio, meio e fim de diferentes tipos de textos.
Identificar o gênero de um texto a partir de suas características.
Identificar o propósito do autor e da mensagem do texto.
Modificar o início, final, estrutura e sequência de um texto e analisar implicações.
Competência
ESCRITA Nível da letra
Habilidades
Escrever usando letras cursivas emendadas maiúsculas e minúsculas.
Escrever com legibilidade e fluência progressivamente maiores.
Competência
Nível da palavra
Habilidades
Escrever de forma ortograficamente correta as palavras aprendidas e mais usuais.
Reconhecer e empregar maiúsculas, acentos e cedilhas.
Fazer ditado de palavras em tempo progressivamente menor.
Competência
Nível da frase
Habilidades
Avaliar se uma frase possui estrutura sintática correta.
Utilizar pontuação adequada.
Conhecer e usar corretamente os termos da frase.
Competência
Nível do texto
Habilidades
Ordenar e classificar idéias.
Decidir sobre o uso adequado de um gênero, dado um objeto e vice-versa.
Elaborar oralmente texto seguindo instruções.
Professor João Batista de Oliveira

alfabeto cantado

CONHECENDO A LETRA A.


EU GOSTO MUITO DE FLORES

VIVO VOANDO NO CÉU;
MORO NUMA COLMÉIA
E FABRICO UM DOCE MEL.

(Melodia: Peixe vivo.)

AGORA É VEZ DA LETRA B.


DORME, BEBÊ,
A CUCA NÃO VEM CÁ.
SONHA SOSSEGADO
NO COLO DA BABÁ.

(Melodia: Nana, nenê.)

VAMOS APRENDER A
LETRA C.

MEU CAVALO ENCANTADO
É LIGEIRO COMO O VENTO
EU E ELE VIAJAMOS,
MAS É SÓ NO PENSAMENTO.
LÁ, LÁ, LÁ...

(Melodia: Meu limoeiro.)

APRENDENDO A LETRA D.


UM DADO DIZ TANTAS COISAS,
SEM FALTAR NENHUMA VEZ.
OS PONTINHOS DIZEM UM,
DOIS, TRÊS, QUATRO, CINCO E SEIS.


(Melodia: Ciranda, Cirandinha.)
AGORA É VEZ DA LETRA E.

APESAR DE SER GORDUCHO,
TENHO UM PORTE ELEGANTE.
NA FLORESTA OU NO CIRCO,
SOU O FAMOSO ELEFANTE.

(Melodia: Meu limoeiro.)

VAMOS TREINAR A LETRA F.

A MINHA FADA MADRINHA,
CANTA DE NOITE E DE DIA,
INVENTA MIL BRINCADEIRAS,
ELA SE CHAMA ALEGRIA.

(Melodia: Caranguejo não é peixe)

TRABALHANDO A  LETRA G.

O MEU GATO TOMA BANHO.
ELE TOMA BANHO A JATO.
MAS NÃO SEI SE É UM BANHO
O “LAMBE-LAMBE” DO MEU GATO.

(Melodia: Garibaldi foi à missa.)
CONHEÇA A LETRA H.

TEM UMA HÉLICE

NO AVIÃO
SEMPRE A GIRAR
LÁ NO CÉU
LÁ NO CÉU.

(Melodia: Noite de luar [Frère Jacques].)

TRABALHANDO COM  A LETRA I.


ALGUNS ME CHAMAM DE ÍNDIO
OUTROS, DE CURUMIM.
GOSTO MUITO DA FLORESTA
E DE VIVER LIVRE ASSIM.

(Melodia: Peixe vivo.)

AGORA É A VEZ DA LETRA J.


JABUTI É PERIGOSO,
JÁ VIERAM ME DIZER.
É MENTIRA, MINHA GENTE,
JABUTI SÓ QUER VIVER.

RÁ, RÁ, RÁ!

RI, RI, RI                             BIS
ORA, VIVA O JABUTI!

(Melodia: A barata diz que tem.)
VAMOS APRENDER A LETRA L.
QUERIDO AMIGUINHOS,
HOJE É NOITE DE LUAR.
LÁ NO CÉU TÃO ESTRELADO
UMA LUA VAI BRILHAR.

Melodia: Ciranda, Cirandinha.)

VAMOS APRENDER A LETRA M.

TODO MUNDO SE ADMIRA
DO MACACO ANDAR EM PÉ.
O MACACO JÁ FOI GENTE,
PODE ANDAR COMO QUISER.

(Folclore)

APRENDENDO A LETRA N.


A CANOA VIROU,
EU NÃO SEI REMAR.
O NAVIO NAVEGA
NAS ONDAS DO MAR.

(Música: A canoa virou.)

TRABALHANDO A LETRA O.


O QUE É? O QUE É?

VOCÊ PODE RESPONDER:
UMA CAIXINHA
BEM FECHADINHA
NENHUM MARCENEIRO
CONSEGUE FAZER.

(Melodia: Marcha soldado.)

APRENDENDO A LETRA P.


COMPANHEIRO É O PATO
MANDA A PATA PASSEAR.
-       PODE IR, BEM SOSSEGADA,
NOSSOS OVOS VOU CHOCAR.

(Melodia: Terezinha de Jesus.)

MAIS UMA LETRA PARA VOCÊ: Q


EU SOU UM ALIMENTO
BEM GOSTOSO DE COMER.
POSSO SER DE VÁRIOS TIPOS,
VOCÊ DEVE CONHECER.

(Melodia: Terezinha de Jesus

AGORA É VEZ DA LETRA R.


O RATO ROEU
A ROUPA DO REI.
ONDE ESTAVA O GATO?
ATÉ HOJE EU NÃO SEI.

(Melodia: Marcha, soldado.)

MAIS UMA LETRA: S.

O SAPO COME OS BICHINHOS

QUE ACABAM COM A PLANTAÇÃO.
POR ISSO, ELE É CHAMADO
JARDINEIRO E HORTELÃO.

(Melodia: O cravo e a rosa.)

CONHECENDO A LETRA T.


TODO MUNDO SE ADMIRA
SÓ DE VER O TATU-BOLA.
EU JÁ VI UM TATUPEBA
TOCAR TUBA E VIOLA.

(Melodia: Peixe Vivo.)

CONHECENDO A LETRA U.


ADIVINHE QUAL É O NOME

DESTA FRUTA REDONDINHA;
PODE SER GRANDE OU PEQUENA,
VERDE, PRETA OU ROXINHA.


(Melodia: Cravo e a rosa.)
CONHEÇA A LETRA V.

O LEITE, MINHA GENTE,
NÃO É FEITO NO SAQUINHO.
O LEITINHO SAI DA VACA
QUE JÁ TEVE O BEZERRINHO.

(Melodia: Ciranda, Cirandinha)

VAMOS TRABALHAR COM A LETRA X.


A BRUXINHA PÔS UM XALE
PRA VOAR PARA PARIS.
E VOANDO NA VASSOURA
ELA VAI TODA FELIZ.

(Melodia: Caranguejo não é peixe.)

MAIS UMA LETRA: Z.


Ó ZAZÁ, VOCÊ NÃO PODE
BEBER LEITE DE ZEBU.
VER PLANTAR UM PÉ DE QUEIJO,
COMER OVOS DE TATU.


(Melodia: Pirulito que bate, bate.)

segunda-feira, 14 de março de 2011

Seja Consistente em tudo que disser ou fizer

Esperamos que os outros sejam sempre íntegros e consistentes em suas ações para conosco. Os seus alunos e Pais também esperam isso de você.

Voltar atrás à palavra dada, descumprir uma regra, não honrar o que foi combinado ou prometido são faltas gravíssimas. O Professor estará modelando o caráter dos alunos por meio do exemplo do seu próprio caráter.

Por isso, cuidado com o seu modo de falar, talvez você mesmo esteja incitando que os alunos apresentem um linguajar grosseiro, irônico e até desrespeitoso.

Cuidado redobrado com os comentários que você faz pelos corredores e mesmo dentro da sala de aula.
É triste constatar que professores quando encontram outro colega comecem a fazer comentários nada agradáveis a respeito do Governo, do tempo, do trabalho, dos alunos e até mesmo dos Pais.

Ao fazer tais comentários estão revelando que não são confiáveis e dignos e o mais grave de tudo: perdem o respeito de quem está ouvindo.

Por isso, não importa se você é Professor do Ensino Infantil ou do Ensino Médio: seja íntegro nas suas ações e no seu linguajar, tenha sempre atitudes irrepreensíveis.

Crie as regras na sua sala de aula e cumpra-as. Jamais favoreça esse ou aquele aluno, jamais tome partido, procure ser justa , nunca use de retaliações, seja consistente sempre.

http://www.sosprofessor.com.br/

Números pares e ímpares

domingo, 13 de março de 2011

música

MÚSICA: A DONA ARANHA

A DONA ARANHA SUBIU
PELA PAREDE
VEIO A CHUVA FORTE
E A DERRUBOU.
JÁ PASSOU A CHUVA,
O SOL JÁ VAI SURGINDO
E A DONA ARANHA
CONTINUA A SUBIR.
ELA É TEIMOSA E DESOBEDIENTE,
SOBE, SOBE, SOBE
NUNCA ESTÁ CONTENTE.

COMPLETE :
A R A N H A
__ R __ N H ___

PINTE OS QUADRINHOS CORRESPONDENTES AO NÚMERO DE LETRAS:

A R A N H A



ESCREVA DO SEU JEITO:

sábado, 12 de março de 2011

Adivinhas

-Tem escama e não é peixe, tem coroa e não é rainha? - Abacaxi.
-Baixinho, gordinho, tem duas asas e não voa? - Açucareiro.
-Tem barba e não é bode, tem dente e não morde? - Alho.
-Se tem olho não tem cabeça, se tem cabeça não tem olho? - Agulha e alfinete.
-Qual é a cidade que tem mais caju? - Aracaju.
-Quanto mais tira mais cresce? - Buraco.
-Põe na mesa, corta, mas não se come? - Baralho.
-Tem quatro pés mas não caminha? - Cadeira.
-Pau que nasce em pé e corre deitado? - Canoa.
-Tem olho e não vê, tem pé e não anda? - Cana.
-Tem carne para dentro e osso para fora? - Caranguejo.
-Tem casa de um lado só? - Camisa.
-Mais baixo de que uma galinha e mais alto de que um homem? - Chapéu.
-Tem boca e não come, tem bico e não belisca, tem asa e não voa? - Chaleira.
-Nasce em pé e corre deitado? - Chuva.
-Um morre queimado e outro morre cantando? - Cigarro e cigarra.
-Branco por dentro, branco por fora e tem uma lagoinha d’água? - Coco.
-Tem quatro pernas, dois rabos e voa? - Dois passarinhos.
-Corre, corre mas não sai do lugar? - Estrada.
-Sai de dentro de casa, bate a cabeça na parede e morre queimado? - Fósforo.
-No mato é verde, em casa é preto? - Fumo.
-Jeni cai no chão e faz papo? - Jenipapo.
-Nasce grande e morre pequeno? - Lápis.
-Tem barriga d’água e a cabeça de fogo? - Lampião ou candeeiro.
-Tem pico como jaca, é verde como o limo e tem rabo como o rato? - Maxixe.
-Uma casinha verde com uma porção de negros dentro? - Melancia.
-O que é que tem dente mas não morde e tem cabelo mas não penteia? - Milho.
-Limpa, limpa, abre as pernas e bota o nariz dentro? - Óculos.
-Uma casinha sem janela. Dona clara mora nela? - Ovo.
-Irmão de meu tio, que não é meu tio? - Meu pai.
-Verde como o limo e fala como gente? - Papagaio.
-Qual é o animal que não fecha os olhos? - Peixe.
-De noite está de pé e de dia está deitado? - Pé.
-Qual é o país que se come e a capital que se chupa? - Peru, capital Lima.
-Verde, encarnada (vermelha), a mãe é mansa e a filha é danada? - Pimenta.
-Dá um pulo e se veste de noiva? - Pipoca.
-Em casa tá batendo e no mato tá parado? - Um pilão.
-Qual é o bicho que come com o rabo? - Todos, nenhum tira o rabo para comer.
-Cru não existe e cozido não se come? - Sabão.
-Nasci na água, na água me criei e na água morrerei? - Sal.
-Qual é o estado que quer ser jipe? - Sergipe.
-Na igreja está por dentro e no boi está por fora? - Sino.
-Está no céu, está no jogo e mora no quartel? - Soldado.
-Quando uma mija todas mijam? - Telha.
-Qual é a diferença entre um gato e um tijolo? - Jogue os dois na parede, o que miar é gato.
-O que é que nasce branco e morre preto? - Urubu.
-O que é que varre e varre e bota no canto? - Vassoura.
-Queima pela cabeça e chora pelo pescoço? - Vela.
-Tem a boca na barriga e os dentes na cabeça? - Violão.
-Qual é a letra do alfabeto que não é cega? - O “v”.

Há em nossa alma cansada,mesmo sendo a vida atroz,criança eterna e levada que
brinca dentro de nós.” (Alberto F. Bastos)
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APRENDIZAGEM E PSICOPEDAGOGIA – UM ENCONTRO LÚDICO

Daniela Mendes Piloni
          Tendo como princípio a atuação ímpar do professor na formação do cidadão freqüentador de uma unidade de aprendizagem: a escola, a questão da aprendizagem pode passar pela questão de entender a relação professor-aluno e a representação que o primeiro tem em relação ao segundo.
Este estudo procura contribuir com reflexões para que seja possível uma revisão e reciclagem de práticas e metodologias que indique um caminho inverso ao universo da mídia: a afetividade e a atuação de um jovem criativo, executor de obras sociais. O intuito principal é auxiliar este jovem a canalizar energias para sua autonomia e construção de uma identidade cidadã saudável.
        Tomando como base que a Psicopedagogia tem como objeto de estudo o APRENDER, preocupando-se no seu surgimento com as questões relacionadas aos déficits de aprendizagem, torna-se um suporte rico de contribuição neste trabalho. A preocupação principal da Psicopedagogia é o aprendizado do ser humano, integrando o cognitivo e o afetivo para realizar o processo como um todo.
        Para fazermos uma junção do nome propriamente dito, teremos: “Pedagogia” que se preocupa mais com o conhecimento cognitivo e intelectual; e a “Psicologia” que está voltada para a busca do bem estar do indivíduo. Então temos a PSICODEDAGOGIA que relaciona a capacidade do aluno de se sentir competente no seu aprendizado, relacionando-o com prazer.
A Psicopedagogia dos conteúdos na sala de aula revoluciona a inter-relação professor-aluno. Se de um lado o aluno é visto de um modo integrativo e participa da construção do conhecimento, de outro é indispensável uma transformação na postura do professor.  É importante que o educador tenha os cuidados necessários para permitir que a autonomia do educando avance sem que ele, educador, se sinta ameaçado e não exija mais que o aluno pode dar. Ao facilitar e organizar o processo produtivo de aprendizagem o educador deve assegurar a todos a prática e vivência, a possibilidade de observar e construir o conhecimento.
O trabalho psicopedagógico atua não só no interior do aluno ao sensibilizar para construção do conhecimento, levando em consideração os desejos do aluno, mas requer também uma transformação interna do professor. Para que o professor se torne um elemento facilitador que leve o educando ao desenvolvimento da autopercepção, percepção do mundo e do outro, integrando as três dimensões, deve estar aberto e atento para lidar com questões referentes ao respeito mútuo, relações de poder, limites e autoridade. Quando se fala da profissão professor, não se pode deixar de enfatizar a “Influência do Professor e do ambiente escolar” na vivência dos alunos.
        A seriedade profissional do professor se manifesta quando compreende o seu papel de instrumentalizar dos alunos para a conquista dos conhecimentos e sua aplicação na vida prática; incute-lhes a importância do estudo na superação das suas condições de vida; mostra-lhes a importância do conhecimento das lutas dos trabalhadores, orienta-os positivamente para as tarefas da vida adulta. Tais propósitos devem ser concretizados na prática, através de aulas planejadas nas quais se evidenciem a segurança nos conteúdos e nos métodos de ensino; a constância e firmeza no cumprimento das exigências escolares pelos alunos; o respeito no relacionamento com os alunos.
        Temos o paradigma de que o professor ao mesmo tempo em que não deve contemporizar com a negligência e com o descumprimento dos deveres, deve estar atento para o bem relacionamento humano com os alunos. O respeito se manifesta, pois, no senso de justiça, no verdadeiro interesse pelo crescimento do aluno, no uso de uma linguagem compreensível, no apoio às suas dificuldades, nas atitudes firmes e serenas.
        O ambiente escolar pode exercer, também um efeito estimulador para o estudo ativo dos alunos. Os professores precisam procurar unir-se a direção da escola e aos pais para tornar a escola um lugar agradável e acolhedor.
Uma das poucas alegrias da vida numa época de ansiedade é o fato de sermos forçados a tomar consciência de nós mesmos. Quando a sociedade contemporânea, nesta fase de reversão de padrões e valores, não consegue dar-nos uma nítida visão “do que somos e do que devemos ser”, vemo-nos lançados à busca de nós mesmos. A dolorosa insegurança que nos rodeia torna-se um incentivo a indagar: será que nos passou despercebido algum manancial de força e orientação?
De modo geral prefere-se indagar: como é possível alcançar a integração interior numa sociedade tão desintegrada? Ou então: como empreender a longa evolução para a auto-realização numa época em que quase nada é certo, nem no presente, nem no futuro?
Gente muito preocupada tem ponderado tais questões. O psicoterapeuta não possui respostas mágicas. A nova luz que a psicologia profunda lança sobre os motivos ocultos dos nossos pensamentos, sentimentos e ações será de grande ajuda, sem dúvida alguma, na busca do próprio eu. Mas existe algo além dos conhecimentos técnicos e compreensão pessoal que anima o sujeito a aventurar-se até onde os anjos temem pisar e apresentar suas idéias e experiências sobre as difíceis questões da vida.
Observando a história da humanidade, podemos perceber que hoje, mais do que nunca, o processo de desenvolvimento está centrado na aquisição do conhecimento e marcado por grandes transformações. Atualmente a humanidade vivencia grandes avanços tecnológicos que possibilitam a ocorrência acelerada de novas pesquisas e descobertas. Para acompanhar esse processo de mudanças a aquisição do conhecimento torna-se imprescindível.
Além disso, vivemos a era da integração em todos os setores do planeta, que se expressa de maneira mais ampla, pelo fenômeno da globalização. Percebemos que em todos os níveis e nas diferentes áreas de atuação existe um grande anseio, uma busca constante pela integração. Esse movimento é pouco explicitado, mas percebe-se que está presente em estado latente na maioria de nós.
A descoberta de nosso potencial permite não só o reconhecimento de nossa capacidade de autoria, mas também cria condições para a abertura de espaços onde outros se reconheçam autores.
Para isso não há mágica. Com certeza a origem dessas mudanças passa pela educação. Recentemente, várias mudanças curriculares têm sido realizadas propondo educar o indivíduo para torná-lo cidadão. Tais medidas significam um avanço. Entretanto, essas medidas só serão bem sucedidas se forem acompanhadas de um trabalho com os indivíduos aprendentes que habitam em cada ensinante. Ou seja, com os educadores responsáveis pelas linhas de frente da educação.
Neste sentido a escola deve ser um espaço de promoção da articulação da realidade interna e externa do aprendiz, tornando a educação e a formação como um trabalho de duas questões indissociáveis. Uma das tarefas da escola é desenvolver a habilidade de negociação e a convivência pacífica, como algo imprescindível em um mundo globalizado. A escola deve trabalhar o autoconhecimento como possibilidade de abertura para o desenvolvimento da autonomia e da capacidade de julgamento.
A tônica desses princípios é o compromisso com a cidadania exigindo, para isso, educadores críticos da realidade e uma escola que não seja apenas reprodutora das relações de trabalho, mas que possibilite o desenvolvimento do autoconhecimento dos educadores, a fim de que construam relações de autonomia. Esses princípios enfatizam em igual medida as áreas convencionais no que se refere ao domínio das disciplinas; a dimensão social, no que se refere aos valores e atitudes; a dimensão pessoal, no que se refere aos afetos, sentimentos e preferências dos indivíduos.
A concretização desses princípios exige um investimento de possibilidades de aprender a aprender de alunos e educadores. Para isso, a escola necessita de um espaço onde os educadores possam recriar a si mesmos como aprendentes, sentindo-se autores de seus próprios pensamentos e, conseqüentemente, capazes de ensinar e aprender.
Esses fatos, aliados ao contexto global explicam a importância crescente da psicopedagogia, que na sua concepção atual, já nasce com uma perspectiva globalizadora condizente com os rumos da aprendizagem na atualidade. Ela ocupa um lugar privilegiado porque justamente não está em um único lugar, sua força está justamente localizada no poder transitar pelas fendas, pelos espaços entre objetividade/subjetividade – ensinante/aprendente.
        De acordo com CIAMPA (1998), num primeiro momento somos levados a ver a identidade como um traço estatístico que define o ser. Como algo que aparece isoladamente, imutável, estático.
A partir dessas considerações, penso que a Construção da Identidade é uma Questão de Aprendizagem. Precisamos sempre nos perguntar quem queremos ser a partir da possibilidade de aprender. Quando perguntamos quem queremos ser, essa pergunta sem uma resposta prévia, pode nos assustar. Entretanto, como futuros profissionais psicopedagogos, não podemos nos esquecer que a força da Psicopedagogia é justamente poder perguntar sobre seu próprio objeto, porque a Psicopedagogia trata do aprender e aprender implica perguntar e perguntar-se.
Parece então necessário e saudável que a Psicopedagogia como outra área de conhecimento ligada com a subjetividade do “Ser – Humano” esteja sempre aberta para perguntar sobre sua identidade, considerando os conhecimentos adquiridos, o presente e o futuro, enfim, o desejo de se transformar, de continuar crescendo.
BIBLIOGRAFIA:
CIAMPA, Antônio da Costa. A estória do Severino e a história da Severina- um  ensaio de psicologia social. São Paulo. Brasiliense.1996.
CODO, Wanderley. LANE, Silvia T. M. Psicologia Social- O homem em Movimento. São Paulo. Brasiliense. 1a ed. 1984.
COSTA, Wilse Arena da. A construção social do Conceito do Bom Professor. Cuiabá: UFMT, 1998. (Tese de Mestrado)
FAGALI, Eloísa Quadros. VALE, Zélia Del Rio do. Psicopedagogia Institucional Aplicada: a aprendizagem escolar dinâmica e construção na sala de aula. Petrópolis – RJ. Editora Vozes, 1998.
FERNÁNDEZ, Alicia. A mulher escondida na professora: Uma leitura psicopedagógica do ser mulher, da corporalidade e da aprendizagem. Porto Alegre, Artes Médicas,1994.
FERREIRA, Weil Berta. O cotidiano do Adolescente. Petrópolis: Vozes, 1995.
LANE. Silvia T. Maurer. O que é Psicologia Social. Coleção primeiros passos. São Paulo. Nova Cultural - Brasiliense. 1985.
LODI, João Bosco. A Entrevista Teoria e Pratica. 7a ed. São Paulo. Pioneira. 1991.
RAPPAPORT, Clara Regina, FIORI, Wagner Rocha, DAVIS, Cláudia. Psicologia do Desenvolvimento: A idade escolar e a adolenscência. Vol. 4. São Paulo: E.P.U.,1981-1982.
SÁ, C. P. A construção do objeto de pesquisa. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1998.
SPINK, M. J. (Org.) O conhecimento no cotidiano: as representações sociais na perspectiva da Psicologia Social. São Paulo, Brasiliense, 1995.
TAILLE, Yves de La. OLIVEIRA, Marta Kohl  de. DANTAS, Heloysa. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo. Summus. 1992.
WILSE, Arena da Costa. A construção social do conceito do Bom Professor. Cuiabá: UFMT, 1998. (Tese de Mestrado)
Publicado em 11/12/2003 12:14:00

A Lição da Borboleta

Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo; um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, enquanto ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
Então, pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.
Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia e não conseguia ir mais.
O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente.
Mas seu pequeno corpo estava murcho e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observá-la, porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e se esticassem para suportar o corpo, que iria se afirmar a tempo.
Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.
O que o homem, em sua vontade de ajudar, não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo pelo qual Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as asas, de forma que ela estaria pronta para voar, uma vez que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida.
Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, Ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.

Comentário do texto A Lição da Borboleta
Esta pequena história nos faz pensar num dos aspectos do trabalho pedagógico, ou seja, o respeito ao aluno e às necessidades de aprendizagem de cada criança. A lagarta passa por um longo processo de transformação para virar borboleta e poder voar. Ela se alimenta muito para crescer. Este “alimenta-se para crescer”, do ponto de vista da psicopedagogia, são as experiências que a criança vai adquirindo em contato com as pessoas, os objetos e o mundo em geral. Há que se selecionar os “alimentos-estímulos” mais apropriados para esse crescimento. Depois, ao formar o casulo, a lagarta entra em repouso. Esse tempo é necessário para que haja uma assimilação e uma acomodação das experiências, para que o sujeito as possa tomar como suas, fazendo e refazendo, como se construísse o seu casulo. Mas há o tempo de sair do casulo e poder voar. Tempo de mostrar, de expressar, de comunicar. As formas de mostrar o que se sabe são variadas, às vezes são desenhos ou são novas brincadeiras ou até novas perguntas. Só que cada lagarta tem seu tempo de casulo e seu tempo de ser borboleta. Não há como forçar e nem como acelerar o tempo sem o risco de perdermos o vôo da borboleta.
O comentário sobre a Lição da Borboleta foi feito por Erzsebet Mangucci, autora do livro Vivendo a Leitura e a Escrita, da Solução Editora

Crie sua história

Cláudia tem um__________________________________ .

Tico é o seu ____________________________________ .

Ela ensina Tico a fazer muitas______________________ .

Ele pula para pegar a _____________________________ .

Cláudia diz:

-Corre ________________ , vá pegar a ______________ .

sexta-feira, 11 de março de 2011

ortografia x e CH

Livro Tin-Do-Le-Lé
Waldirene Dias mendonça

Consoante L

Tirando dúvidas ortográficas

O Novo Acordo Ortográfico foi elaborado para uniformizar a grafia das palavras dos países lusófonos, ou seja, os que têm o português como língua oficial. Ele entrou em vigor em janeiro de 2009.
Para facilitar a nossa escrita foi criado o site  acsansilva@gmail.com. acesse e tire sua dúvida relacionada ao novo acordo ortográfico.

Jogo Basquetinho

Descrição/objetivo: integração, descontração, noções de cidadania
Grau de Dificuldade: simples
Regras / Funcionamento:
Dividimos os times e em cada um deles as crianças se dividem em 2 grupos, "arremessadores" e "apanhadores". Delimitamos uma área em que os arremessadores não poderão ultrapassar, apenas os apanhadores terão acesso a essa área, as cestas podem ser: caixas de papelão, balde ou cesta de lixo. Pode haver muitas bolinhas, ou outro material de livre escolha.

prof. Leonardo Scarlati

quinta-feira, 10 de março de 2011

O PNE melhora a educação?

O novo Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece 20 metas para o período 2010-2020. O Brasil é único no mundo: só nós operamos com tal quantidade de metas. E também só nós as temos sem prioridades, sem foco, sem recursos associados às ações e sem as consequências cabíveis ao seu cumprimento ou descumprimento.

Cabe perguntar se a lei é o instrumento certo para o Brasil melhorar a qualidade da educação. Ou se, a exemplo dos países desenvolvidos, a área progredirá a partir da definição de prioridades, a criação de condições necessárias para alcançá-las e um conjunto de mecanismos capazes de viabilizar esse desiderato. A julgar pelos resultados do Pisa, o exemplo dos países desenvolvidos é mais promissor que a ideia de aprovar mais leis.

As metas do PNE incluem sobretudo a universalização ou ampliação do atendimento em todos os níveis de ensino, a qualificação formal ou obtenção de níveis de qualificação ou conclusão de cursos por alunos ou professores e outras, como aumentar o investimento público em educação, assegurar a formalização de planos de carreira para professores e criar critérios para escolha de diretores. Duas delas tratam de qualidade: alfabetizar todas as crianças até o fim do 3º ano do Ensino Fundamental e atingir as metas do Ideb.

As propostas de ampliação do atendimento podem ser subdivididas entre as que são factíveis, as inviáveis, como a alfabetização de adultos, e as tímidas, caso do ensino profissional.

Entre as metas que se referem aos professores, uma delas prevê aproximar o rendimento médio profissional do magistério ao de profissionais de escolaridade equivalente. Ora, isso já existe. Se não fosse assim, ninguém permaneceria na carreira. O que o Brasil necessita é instituir um plano de carreira para atrair e manter os jovens mais talentosos no magistério. Outra diz que 50% dos professores devem ter pós-graduação. Não há evidências de que isso seja uma boa ideia. Apenas aumentar os requisitos de titulação, sem estabelecer a contrapartida do conhecimento próprio dos professores, tem pouca chance de impactar positivamente a qualidade e enorme possibilidade de inflacionar os custos.

Curiosa é a meta da alfabetização das crianças: por que não alfabetizar as crianças aos 6 anos, como se faz nas escolas privadas? Como essa meta de alfabetizar até o final do 3º ano se compatibiliza com as metas do Ideb para o 5º ano? No lugar de criar leis, o Brasil deveria deter-se na exploração da educação de qualidade e identificação dos fatores que levaram nações desenvolvidas a ostentar índices positivos.

João Batista Araújo e Oliveira é presidente do Instituto Alfa e Beto. Texto publicado no Globo

segunda-feira, 7 de março de 2011

A televisão

A televisão já nasceu comercial. Inicialmente, as primeiras transmissões tratavam de vender aparelhos de TV. Depois, a publicidade de toda sorte de produtos tomou conta da programação que servia como pretexto para os próprios comerciais. Sempre foi a publicidade o sustentáculo da televisão comercial. Muito orientado ao consumo, o conteúdo da programação televisiva trata geralmente de veicular visão estereotipadas da realidade, numa linguagem acessível. Por isso concordo com o jornalista Marcelo Tas quando ele fala sobre o stress das crianças provocado pela carga de informação que recai sobre elas por causa da publicidade onde frisa compra isso faz isso vivendo assim num stress muito próprio dessa época.
Quem assiste televisão, dada à rapidez da troca das imagens, pouco percebe o trabalho de edição que há por trás da produção das mensagens veiculadas. Há, aqui, o processo de re-criação da realidade, segundo a lógica das respectivas interpretações. Entretanto, as imagens passam por fatos objetivos, aos quais não caberia contestar. A simulação, portanto, toma ares de verdade absolutas. Diante disso a preocupação da professora Letícia Teles é séria quando ela afirma que é imprescindível se avaliar todos os pontos de vista de um vídeo, e realmente ela está correta quando orienta sua filha a analisar os programas a partir de todos os pontos, porque sabemos que TV tem programas interessantes que amplia nossos conhecimentos, porém tem uma boa parte deseduca a quem assiste.
A TV é comumente identificada como reforçadora do status, que, por sua vez, veicula a ideologia da classe dominante. O receptor é considerado passivo, impotente diante da força desta imposição ideológica. A TV, vista como o próprio espaço da cultura de massa, obedece à racionalidade técnica. E essa cultura de massa não se liga a um único estrato da estrutura social. Ela é fruto da sociedade industrial. Impregnado-a como um todo. Há necessidade, portanto, de promover debates e reflexões sobre a importância dos meios de comunicação na vida do cidadão. Isto porque a televisão deve ser considerada como espaço democrático, a serviço de uma pauta cidadã.
Diante disso, podemos analisar a fala do jornalista Gabriel Priolli quando ele deixa explícito que a melhoria da TV passa pela discussão dos programas de auditório, dos excessos nas novelas, dos telejornais sensacionalistas e da formação cultural do povo brasileiro e ele completa dizendo os programas de TV precisam melhorar como um todo, mas não é fácil porque faz parte de uma cultura.
Por isso, devemos ter uma postura crítica diante dos conteúdos veiculados pela TV, porque é dever da nova escola ultrapassar o costume de utilizar a televisão como mera instrumentalidade, o que reduz as possibilidades de sua utilização como verdadeiro recurso didático-pedagógico. Para tanto, é preciso conhecer a televisão em seus próprios fundamentos. Tal mudança de paradigma, que deve transformar profundamente o sistema escolar e também a formação dos professores, precisa acompanharem-se da erradicação de um tipo particular de analfabetismo: o analfabetismo das imagens, que mantém o homem incapaz de ler, de interpretar e de pensar criticamente as imagens veiculadas nos meios de comunicação de massa. Também poderá garantir ao aluno o papel de sujeito do processo de ensino e aprendizagem, em cooperação com os demais, na construção do conhecimento.
                                                                                           Edney Souza de Oliveira