sexta-feira, 29 de julho de 2011

PROGRAMA DECOLAR EM VALENTE - BA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE

 Escola Aldacy Bahia Mota
Professora Marivalda
Aluna Isabel de Jesus Freitas


Valente - BA Progama DECOLAR

O Programa DECOLAR do Município de Valente leva em consideração o conhecimento prévio do aluno e para aprimorar os conhecimentos do mesmo o Professor ensina  como planejar a aprendizagem dizendo o que espera dele no final da aula, ou seja, deixa claro quais as habilidades que  devem ser  desenvolvidas. Dessa forma, o discente vai se preparando para alcançar os objetivos propostos pelo educador.
Vale salientar que O Programa DECOLAR trabalha com eficiência a escrita e a leitura e os alunos aprendem a produzirem seus textos, não são copistas, escrevem com coerência e coesão porque são treinados por educadores capacitados e responsáveis.

Edney Souza de Oliveira

História da linguagem escrita e visual.


História da linguagem escrita e visual.

A linguagem escrita e visual passou por várias transformações, principalmente depois da invenção da máquina de impressão. No Brasil mudanças profundas aconteceram no século XIX com a fundação da Imprensa Régia fundada pelo príncipe regente D. João e nos dias atuais estas linguagem estão cada vez mais modernizada através das tecnologias.
No século XV a sociedade era composta por muitos analfabetos que se comunicavam através das informações verbais utilizando pedras empilhadas e arrumadas das mais variadas formas. Neste mesmo século na Alemanha, com a invenção da imprensa de Johan Gutemberg o texto e as imagens impressas conquistaram o futuro, porém houve contestações por parte da elite que queria continuar sendo a controladora dos conhecimentos e dominadora dos menos informados.

No Brasil a partir de 1808, com a fundação da Imprensa Régia os livros ficaram mais baratos e populações podiam ter mais acesso aos livros descentralizando o conhecimento das mãos dos nobres, igrejas e potentados, durante muito tempo a imagem figurativa passou por normas e padrões previstos e a mesma era vista como mera função pedagógica, principalmente pelos religiosos que utilizavam dessas imagens para se comunicarem com os analfabetos. Dessa forma a relação imagem-texto provocou uma disputa entre o cristianismo e paganismo, sendo que o primeiro divulgava a fé através das grandes pinturas enquanto o segundo dava maior valor a imagem. E na tentativa de exterminar o paganismo o cristianismo acabou absorvendo as imagens pagãs e na medida em que a ciência criticava esses valores, incorporava as imagens e se ideologizava. Sendo assim, os textos passaram a explicar as imagens e elas, ilustravam os textos.

Atualmente, as imagens se tornaram cada vez mais conceituais e os textos mais imaginativo e no século XVII, ganharam novas formas e passaram a ilustrar tratados e impressos. Quinhentos anos depois da invenção de Gutemberg com o surgimento da televisão e do cinema o teórico Marshall McLuhan afirmou que a impressão não se constituía por causa das imagens das novas tecnologias.

A mesma suposição foi feita por Jean Baudrillard quando foi inventado os computadores, ele afirmava que tinha chegado o fim da palavra e da imagem, mas estavam enganados porque o livro, o cartaz e outros impressos não desapareceram, mas ganharam mais importância e passaram a ser produzidos com ferramentas digitais e as duas linguagem ( mídia e imprensa) tornaram-se inseparáveis.

O meio digital vem conseguindo democratizar o acesso à informação de uma grande quantidade de pessoas, de tal forma que a informação chega de muitos lugares através da educação a distância onde são apresentadas através de textos e imagens.

No século XIX, a junção da imagem e texto fez surgir as Artes Gráficas que depois passou a ser denominada programação visual e atualmente é conhecida como Design gráfico. O Design ou as artes gráficas surgiram da necessidade que os artistas tiveram, no final do século XIX, de dar conta da demanda da sociedade como um todo, por imagens que pudessem divulgar suas instituições e grupos.

Vale frisar que, as artes plásticas foram conquistando mais liberdade de expressão na medida em que a sociedade avançava nos discursos políticos e se aproximava mais do cotidiano das pessoas. O design, por sua vez, se nutria da liberdade dos artistas para aplicar algumas das suas inovações e no século XX surgiu Desing gráfico como profissão fazendo parte da comunicação visual, no sentido mais amplo, e por essa razão possuem uma sintaxe própria.

Para o designer gráfico digital Vincenzo Scapellini, o bom design gráfico deve transformar a complexidade em clareza e os dados abstratos em elementos visuais, ou seja, combinar imagens e textos, cores e texturas, de modo que se possa ler para entender e assimilar o conteúdo.

Durante as décadas de 20 e 30, segundo Riachard Hollis ( 2005 : 15) os designers “ enfrentaram o novo desafio representado pelo surgimento da fotografia, explorando o novo veículo de comunicação”. Com a invenção da fotografia surgiu a offset que é um processo derivado da técnica de impressão litográfica. A  interação da invenção da fotografia e da offset possibilitou  a  reprodução sobre metal de ilustrações e textos tornando-se viável com W H Fox Talbot.

Com o intuito de melhorar cada vez mais a qualidade da produção de imagens e textos os designers exploram atualmente cada vez mais os recursos das novas tecnologias de criação digital.

Em fim, a trajetória pela qual passou os textos e imagens facilitou a transmissão de mensagens, fazendo que a informação chegue a todos de maneira mais clara, e isso está sendo possível porque as novas tecnologias a cada dia são mais exploradas. 
Edney S. de Oliveira

Mantenha sempre a perspectiva e o bom humor para cada situação



O relacionamento Professor x Aluno é o calcanhar de Aquiles  de todo Professor, é o ponto fraco onde muitos falham.

Quando os alunos são inquiridos sobre o que acham do Professor as respostas são variadas:  meu Professor é bonzinho  ,  carrasco ,  chato , grita demais, só reclama
e por aí vai em uma infinidade de adjetivos nada positivos. Mas também há uma luz no final do túnel, dentre as respostas aparecem também o Professor Legal.
Para os alunos o Professor legal, não tem nada a ver com Professor `bonzinho`. O Professor legal é aquele que sintetiza uma série de características que atuam em um conjunto equilibrado de atitudes e comportamentos diários que fazem com que o aluno sinta-se cobrado, respeitado e instigado a sempre empenhar-se mais. O Professor legal tem a capacidade e o talento de motivar, inspirar e desafiar.

Você deve estar perguntando-se: Quais características são estas que fazem com que a imagem do Professor seja extremamente positiva aos olhos dos alunos?
Um desses comportamentos é: manter a perspectiva em todas as situações.
Neste caso trata-se de não se deixar levar pelo nervoso, stress, irritação e não sair `batendo boca`com o aluno. O Professor é um adulto, tem uma maturidade conforme sua experiência de vida e formação, coisas que a criança e jovem ainda não tem. Mantenha sempre a perspectiva de Educador (maturidade), jamais caia na posição da criança/jovem (imaturidade).
Outro comportamento que faz o Professor ser considerado `legal ` é quando ele sabe equilibrar seriedade (cobrança de tarefas, ensino dos conteúdos, regras, procedimentos ) com momentos de humor e descontração e isso implica em saber rir das situações engraçadas e daquelas em que não são tão engraçadas assim. Saiba que, uma pitada de humor pode desequilibrar e romper qualquer momento de tensão e constrangimento dentro da sala de aula e fora dela.
Para que o Professor consiga `funcionar` no modo `legal` é preciso já ter atingido um patamar de maturidade na sua vida pessoal e profissional. Por isso, reveja todas as áreas da sua vida, reflita sobre o que ainda a motiva a dar aulas, a entrar em uma sala de aula, a fazer parte da vida de crianças e jovens. Se a resposta que você obtiver ainda empolgar você, então já lhe digo, você tem tudo para tornar-se um  Professor Legal.


Roseli Brito

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Estudando as Teorias da aprendizagem



A educação por muitos anos teve uma concepção tradicionalista que se apoiava exclusivamente em conteúdos e atividades, tendo um enfoque fragmentado, centrado na transmissão de conteúdos prontos, onde o professor era o único informante, com o papel de dar respostas certas e cobrar a sua memorização. Além disso, o aluno tinha que ser um sujeito dependente, que recebia passivamente o conteúdo transmitido pelo professor de forma compartimentada, onde o educador seguia uma sequência rígida com pouca flexibilidade, baseava-se fundamentalmente em problemas e atividades dos livros didáticos, o tempo e o espaço escolares eram organizados de forma rígida e estática, propondo receitas e modelos prontos, reforçando a repetição e o treino para o aluno devolver na prova do final da unidade os conteúdos trabalhados através de uma prova, que tinha como objetivo excluir os que menos sabiam e privilegiar os ditos “sabidos” da turma.
Com o passar dos anos vieram outras concepções tendo um enfoque globalizador, centrado na resolução de problemas significativos, onde o conhecimento passou a ser visto como instrumento para a compreensão da realidade e possível intervenção nela. Dessa forma, o professor intervém no processo de aprendizagem ao criar situações problematizadoras, introduzir novas informações e dar condições para que seus alunos avancem em seus esquemas de compreensão da realidade. O aluno é visto como sujeito ativo, que usa sua experiência e seu conhecimento para resolver problemas. Há flexibilidade no uso do tempo e do espaço escolares, propõe atividades abertas, permitindo que os alunos estabeleçam suas próprias estratégias e avalia as habilidades desenvolvidas de maneira contínua utilizando uma avaliação mediadora e formativa.
Temos como alguns exemplos dessa nova concepção o construtivismo que define a aprendizagem como um processo de troca mútua entre o meio e o indivíduo, tendo o outro como mediador. O aluno é um elemento ativo que age e constrói sua aprendizagem. Cabe ao professor instigar o sujeito, desafiando, mobilizando, questionando e utilizando os “erros” de forma construtiva, garantindo assim uma reelaboração das hipóteses levantadas, favorecendo a construção do conhecimento. Nesta concepção o aluno não é apenas alguém que aprende, mas sim o que vivencia os dois processos, sendo ao mesmo tempo ensinante e aprendente participando ativamente do próprio aprendizado, como afirma Piaget, através da assimilação e acomodação despertando o senso de autonomia e participação. A avaliação contínua avalia o aluno pelo seu desempenho rotineiro em classe. Apesar de esta teoria ser interessante, estudiosos critica a tese individualista sustentada pelo construtivismo radical, que imputa ao nível do privado, do subjetivo, a aquisição das asserções do conhecimento que se mostrou insuficiente em dar conta da complexidade das relações envolvidas no processo de ensino-aprendizagem. Dentro dessa visão, o aprendiz é, num sentido cognitivo, um ser solitário e o professor é visto, praticamente, como somente um provedor e um organizador dos meios necessários ao desenvolvimento do aprendiz.
A teoria Sócio-construtivista afirma que todo aprendizado é necessariamente mediado por meio da relação aluno-professor e aluno-aluno que se produz conhecimento não se subordinando ao desenvolvimento das estruturas intelectuais da criança, sendo que o ensino deve se antecipar ao que o aluno ainda não sabe nem é capaz de aprender sozinho. A “zona de desenvolvimento proximal”, Segundo Vygotsky, é a distância entre o desenvolvimento real da criança e aquilo que ela tem potencial de aprender, ou entre "o ser e o tornar-se" ajuda o professor ensinar aos alunos aquilo que eles ainda não sabem atuando como mediador entre o aluno, os conhecimentos que este pos­sui e o mundo. 
A Abordagem Sócio-cultural segundo Paulo Freire, não existe uma educação neutra. Toda a educação é, em si, política e está voltada para a educação popular para a alfabetização e a conscientização política de jovens e adultos operários. A mesma tem uma prática pedagógica voltada para a criticidade do aluno, onde o sujeito da criação cultural não é individual, mas coletivo. Trabalha com palavras geradoras (articuladoras do pensamento crítico) e a pedagogia da pergunta. É um Método que não pretende tornar o aprendizado mais acessível, mas visa habilitar o aluno a “ler o mundo”. O Educador se inteira daquilo que o aluno conhece, explora as questões relativas e busca caminhos de transformação, para superar os impasses.
Em fim, na atualidade as concepções pedagógicas facilitam mais o desenvolvimento de habilidades através de várias informações que os alunos adquirem através de livros, jornais e, especialmente, da internet e isso faz com que muitas crianças chegam à escola sabendo mais sobre alguns conteúdos do que o professor, pois aprender não é reter informações, mas saber operar mentalmente com elas.
Edney S. de Oliveira

Educação Ambiental