A obesidade
Como outros paises em desenvolvimento, o Brasil vem substituindo rapidamente o problema de escassez pelo excesso. A desnutrição, ainda relevante, vem diminuindo, isto é, estamos trocando um mal pelo outro. E
Os padrões nutricionais sofrem alterações e isso acontece devido aos fatores econômicas, sociais e demográficos que muito contribuem para o aumento da obesidade.
Os padrões nutricionais sofrem alterações e isso acontece devido aos fatores econômicas, sociais e demográficos que muito contribuem para o aumento da obesidade.
A obesidade é identificada quando há um desequilíbrio energético, ou seja, a energia ingerida (a quantidade de calorias que você come) é maior do que a energia despendida (número de calorias usadas pelo seu metabolismo, durante atividade física e na formação de calor) por um longo período de tempo. Representando assim, um dado agravador no quadro da maior causa de morte divulgada pelo Ministério de Saúde as doenças do aparelho circulatório. Vale ressaltar que, apesar do desenvolvimento socioeconômico e nível de escolaridade e de renda influenciarem esse problema principalmente nas mulheres, no Brasil de hoje, a má alimentação não é problema exclusivo de pobres nem de ricos, gentes de todas as classes sociais se alimentam mal. Os problemas decorrentes de uma alimentação inadequada, como desnutrição, anemia, obesidade e doenças crônicas não transmissíveis, afetam tanto crianças, quanto jovens e adultos. Por isso, a educação alimentar desde a mais tenra idade é fundamental (HÜLSE, 2006).
No período puberal a obesidade surge como uma complicação maior e essa doença, uma epidemia em desenvolvimento deve receber atenção especial dos profissionais da área de saúde e de educação, visto que ela certamente será a precursora de outros agravos na idade adulta.
A escola parece ser o local ideal para se desenvolver ações preventivas de combate à obesidade. Nessa perspectiva, uma das funções da escola, com relação á prática de atividades físicas, seria disponibilizar aos seus alunos meninos e meninas informações e meios necessários para que essa prática possa ser incorporada. Outra função é aproximar os alunos da alimentação ideal mostrando para os mesmos a importância do consumo de frutas e verduras e do benefício das cores dos alimentos.
Cabe a nós educadores educarmos primeiro nossos hábitos alimentícios e em seguida resgatar juntamente com os educandos o cultivo da terra, a reflexão sobre a importância do consumo de alimentos saudáveis, pois, escolhas alimentares são experiências aprendidas. A familiaridade com o alimento é fator preponderante para sua aceitação e a partir daí aprende-se a gostar do que está disponível (FERREIRA apud HÜLSE, 1998).
Em fim, a escola é indiscutivelmente o melhor agente para promover a educação alimentar, uma vez que é na infância e na adolescência que se fixam atitudes e práticas alimentares difíceis de modificar na idade adulta.
Edney Souza de Oliveira
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