quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Programa de Aceleração da aprendizagem ( Alfa e Beto)

Compromisso com o sucesso do aluno
O sucesso do aluno é fundamental. Num Programa de Aceleração esse sucesso deve ocorrer com muita frequência, desde o primeiro dia, e repetir-se sempre. Mas o sucesso não é de graça: ele depende do aluno receber desafios e conseguir superá-los. Por isso as atividades são simples e de curta duração, na forma de desafios, projetos, exercícios simples, etc. – que aos poucos vão se tornando mais desafiantes.
disciplina português
Programa alfa e beto (decolar)
coordenadora pedagógica edney s. de oliveira

Plano de curso

EMENTA:

É preciso fazer uso de diferentes práticas sociais e criar situações que propiciem o desenvolvimento das capacidades de falar, escutar, ler e escrever para que os alunos aprendam a Língua Portuguesa.
A concepção pedagógica do Programa de Aceleração da Aprendizagem (DECOLAR) Alfa e Beto encontra-se detalhada no livro A Pedagogia do Sucesso, que tem  como objetivo reverter o quadro de fracasso que o aluno vivenciou. Para reverter, é importante que o aluno dê certo e se convença, desde o primeiro dia de aula, que ele é capaz de dar certo na escola. Para tanto, a cada nova lição o professor deve estabelecer metas com sua classe.
Esta nova perspectiva de ensino tem o intuito de não só ajustar a quantidade de conteúdos apresentados às reais condições dos alunos nas diferentes faixas etárias, como oferecer aos mesmos, oportunidades para frequentarem as séries de origem de acordo a suas idades. Mas para tanto, o discente precisa ser desafiado, por isso cada material do programa propõe desafios diferentes onde o educador pode lançar os mesmos para a semana, para a lição ou para cada dia. O desafio deve ser sobretudo intelectual – uma questão, um problema, uma situação nova, um conhecimento determinado a ser adquirido, tendo duas funções principais: de um lado, habituar os alunos a pensar, a se refletir, a buscar respostas para assuntos que ainda não foram estudados. Por outro lado, é uma forma de possibilitar aos alunos lograr pequenos sucessos a cada dia, e, dessa forma fortalecer sua autoconfiança e auto-estima. Daí a necessidade de apresentar desafios que o aluno seja capaz de superar.
Sendo assim, a escola deve promover uma prática constante de leitura organizada em torno de uma diversidade de gêneros textuais, proporcionando as crianças um convívio estimulante com a leitura prazerosa através dos minilivros.
A intenção de se trabalhar com as diversidades textuais é chamar atenção dos alunos para o contexto em que aparecem: imprensa em geral (reportagens, textos informativos, revistas de história em quadrinhos), meio literário (poemas, contos, fábulas), tradição oral ( advinhas, trava-línguas, brincadeiras ritmadas, parlendas, canções), propaganda ( cartazes, outdoors, folhetos), vida cotidiana ( bilhete e convite).
Independentemente dos tipos e da extensão dos textos, consideramos importante realizar um trabalho sistemático com o desenvolvimento de estratégias de leitura, pois, ao entrar em contato com um texto, ainda que de modo inconsciente, o leitor usa a sua observação para tentar “adivinhar” o que o texto diz, seja pela leitura das imagens, pelo título, ou ainda pela apresentação gráfica. Diante disto, cabe ao professor resgatar os conhecimentos prévios dos alunos sobre o assunto e ajudá-los a relacionar e confrontar ou que sabem com o que a leitura apresenta.
 De acordo com os PCNs, para formar um leitor competente é preciso:

“[...] formar alguém que compreenda o que lê; que possa aprender a ler também o que não está escrito, identificando elementos implícitos, que estabeleça relações entre o texto que lê e outros textos já lidos; que saiba que vários sentidos podem ser atribuídos a um texto”.

Para o momento de leitura ser interessante é imprescindível preparar um ambiente diferente daquele em que habitualmente os alunos trabalham como colocar as carteiras em círculo ou fazer uma roda no chão; apresentar um “contador de histórias misterioso” para contar ou ler junto uma história; enfim, criar um clima que permita aos alunos se deixarem levar pela imaginação. O que buscamos é levar o aluno a entender que o ato de ler é um desafio compensador, uma prática que, conquistada, lhe dará mais autonomia e independência.
Em fim, este programa contempla todas as habilidades e competências que aluno precisa dominar para ser alfabetizado. Além de componentes como cartazes, saquinhos com letras móveis, testes. Minilivros etc., o Programa possui o Livro Aprende a Ler como seu carro-chefe. Este livro compreende 20 lições, distribuídas em 5 Unidades que objetivam desenvolver as competências de alfabetização , tanto de leitura quanto de escrita, além de trabalhar o desenvolvimento de vocabulário e compreensão de textos.

Objetivos
● Compreender a função social da escrita;
● Ampliar o repertório lingüístico;
● Refletir sobre o sistema da escrita alfabética, buscando fazer a correspondência entre os segmentos da fala e os da escrita;
● Participar de diferentes situações comunicativas e respeitando as opiniões alheias e as diferentes formas de expressão;
● Utilizar a linguagem oral, sabendo adequá-las às situações em que queiram expressar sentimentos e opiniões, defender pontos de vista, relatar acontecimentos, expor sobre temas estudados;
● Produzir texto buscando aproximação com as características discursivas do gênero;
● Desenvolver atitudes e disposições favoráveis à leitura;
● Ler textos de diferentes gêneros contextuais, combinando estratégias de decifração com estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação.
● Produzir textos escritos coesos e coerentes, considerando o leitor e o objeto da mensagem, começando a identificar o gênero e o suporte que melhor atendem à intenção comunicativa;
● Escrever textos, utilizando escrita alfabética e preocupando-se com a forma ortográfica.







cOMPETÊNCIAS
HABILIDADES
Familiaridades com livros e materiais impressos
Identificar principais características de livros impressos variados, a saber: disposição, capa, contracapa, autor, título, ilustração, palavra, índice, página, texto.
Discriminar palavra do objeto representado na ilustração.
Acompanhar com os olhos a leitura feita pelo professor.
Identificar pelo menos uma característica dos gêneros mais atuais.
Desenvolvimento oral: meta-linguagem e linguagem da escola
Demonstrar que compreende e sabe seguir comandos e instruções verbais usuais nas situações escolares.
Usar termos adequados para referir-se aos livros e suas características.
Usar vocabulário e sintaxe adequada para se expressar nas diversas situações da vida.
Consciência Fonológica
Identificar sons produzidos por diferentes objetos.
Identificar e produzir sons.
Repetir trava-línguas e parlendas.
Consciência Fonêmica
Identifica discriminar e produzir os trinta e um fonemas da língua portuguesa.
Associar fonemas e grafemas.
Identificar os sons e diferentes lugares da palavra.


Princípio alfabético



Identificar os nomes das letras.
Identificar mudanças na pronúncia em função da mudança da posição da letra.
















COMPETÊNCIAS
habilidades
Decodificação
Identificar automaticamente palavras que o aluno sabe decodificar.
Ler com autonomia e compreender o sentido de textos compostos por palavras que o aluno sabe decodificar.
Usar técnica de análise e síntese de fonemas para pronunciar (decodificar) uma palavra escrita.
fluência
Ler com fluência progressivamente melhor textos simples, compostos por palavras que o aluno sabe decodificar.
Usar entonação e ritmo adequado.
Ao final do ano ler textos desconhecidos, mas controlados, com fluência e pelo menos 60 palavras por minutos, com compreensão e entonação adequada.
Vocabulário
Compreender e usar adequadamente o vocabulário da escola e o vocabulário próprio para estudar a língua, num contexto sinteticamente adequado às situações da escola e da vida.
Usa técnicas para identificar o sentido de palavras novas a partir de um contexto de um texto desconhecido.
Usar conhecimento sobre o gênero textual para identificar o sentido de uma nova palavra.
Compreensão de texto lido pelo adulto
Identificar princípio, meio e fim de diferentes tipos de textos.
Identificar o gênero de um texto a partir de suas características.
Identificar o propósito do autor e da mensagem do texto.
Modificar o início, final, estrutura e sequência de um texto e analisar implicações.










Competências
habilidades
escrita
Nível da letra

Escrever usando letras cursivas emendadas maiúsculas e minúsculas.
Escrever com legibilidade e fluência progressivamente maiores.
Nível da palavra

Escrever de forma ortograficamente correta as palavras aprendidas e mais usuais.
Reconhecer e empregar maiúsculas, acentos e cedilhas.
Fazer ditado de palavras em tempo progressivamente menor.
Nível da frase

Avaliar se uma frase possui estrutura sintática correta.
Utilizar pontuação adequada.
Conhecer e usar corretamente os termos da frase.
Nível do texto

Ordenar e classificar idéias.
Decidir sobre o uso adequado de um gênero, dado um objeto e vice-versa.
Elaborar oralmente texto seguindo instruções.


Procedimentos metodológicos

 A proposta que encaminhará a aprendizagem da disciplina de Língua Portuguesa, seguirá um desenvolvimento teórico com exposições de aulas, estudos em grupo, leitura imagética, estudo reflexivo de textos científicos e poéticos, músicas, contos, fábulas, pesquisas orientadas, entrevistas, discussões, jornal falado, dramatizações, gibis, produção de textos narrativos e descritivos como avisos, cartaz, anuncio publicitário, cartão postal, a notícia (oral e escrita) o poema, o conto, historias em quadrinho, textos de opinião, a receita (oral e escrita), reconstrução de textos, estudos gramaticais e ortográficos com utilização de jornais, revistas, projeção de filmes.

USO DOS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS

Manual de Consciência Fonêmica. Esse manual deve ser usado para atendimento individual e intensivo a alunos que ainda não tenham adquirido o princípio alfabético. Nas primeiras semanas o professor identificará esses alunos e fará, com eles, exercícios de consciência fonêmica ao iniciar cada lição nova do livro Aprender a Ler. O importante é fazer os exercícios correspondentes no contra-turno, caso o aluno necessite de atenção individualizada mais intensiva. Dez a 15 minutos por dia devem ser suficientes.
Aprender a Ler: O livro Aprender a Ler é carro-chefe do Programa de Alfabetização. Ele tem 20 lições, portanto, em média, cada lição deve ser estudada ao longo de duas semanas, aproximadamente 10 dias letivos. Ao final das lições 5,10,15 e 20 devem ser aplicados os testes de 1 a 4 para avaliar o que os alunos já aprenderam, identificar dificuldades de aprendizagem e promover atividades de recuperação.
Minilivros: A partir da lição três os alunos devem ler os minilivros  correspondentes a cada lição. Para cada lição há cinco histórias com textos decodificáveis, isto é, textos cujas palavras o aluno é capaz de decodificar usando os conhecimentos dos grafemas e fonemas já estudados.
Leituras adicionais: Leituras adicionais podem se utilizar de materiais como a Coletânea ou outras leituras escolhidas pelo professor.
Caligrafia: As atividades de caligrafia devem ser feitas se possível diariamente, um pouco a cada dia, seguindo a ordem indicada no livro. A ênfase deve ser o domínio fluente e legível da letra cursiva. A aula é para ensinar, modelar e corrigir. O treino deve ser feito em casa

DIDÁTICA

DECODIFICAÇÃO

O aluno já aprendeu a decodificar, ao fazer as atividades no Bloco de Atividades Brincando com Sons e Letras. No bloco Hora de Ler ele vai praticar a técnica de síntese de fonemas ou seja, vai usar o valor sonoro das letras que ele vê para pronunciar a palavra.
A técnica de “síntese de fonemas” significa emendar os fonemas que o aluno já aprendeu a identificar. Para que seja eficaz, as palavras a serem lidas só devem conter fonemas cujo valor sonoro o aluno já conheça. Dessa forma ele aplica a regra e a regra sempre dá certo. Por exemplo, se ele já sabe que a letra E ao final de uma palavra tem o som [i], ele ler “penti”, e não pente. Na síntese, o aluno não gagueja nem sílaba, ela vai emendando. A ajuda do professor consiste em modelar, isto é, mostrar como se lê, em alongar o som das consoantes sobretudo as consoantes iniciais emendando com a vogal seguinte. A leitura das palavras deve ser contínua, sem parar.
Outras técnica didática importante é o uso de pseudo-palavras ou logatomas. Pseudo-palavras são palavras que poderiam existir em nossa língua, mas ainda não foram inventadas. Mui8tas vezes elas podem ser pedaços de outras palavras existentes. Por exemplo: ingá, Tonga, mironga, milia, etc. O fator crítico é que o aluno só consegue ler essas palavras usando a regra da decodificação, já que ele não tem como usar pistas a partir do sentido das palavras. Como as palavras não existem, esta é a única forma do aluno provar que efetivamente aprendeu a decodificar. Não há risco do aluno aprender palavras erradas, pois a exposição a essas palavras se faz poucas vezes e, por falta de repetição e uso, elas não vão interferir negativamente com a aprendizagem da ortografia.
Ademais, trata-se de atividade divertida, que normalmente as crianças adoram fazer.

IDENTIFICAÇÃO AUTOMÁTICA DE PALAVRAS

A técnica mais eficaz identifica automaticamente as palavras consiste na exposição repetida. Daí a importância de leitura repetida das novas palavras e das palavras já aprendidas nos exercícios de cada lição. Após quatro ou cinco exposições a uma mesma palavra o aluno tenderá a gravar a sua forma gráfica e a reconhecer a palavra. No processo de alfabetização preconizado neste livro, o aluno aprende primeiro a decodificar, em seguida é exposto várias à palavra e, dessa forma, automatiza sua leitura.
Uma outras forma de identificar automaticamente as palavras é decorando, vendo e repetindo a palavra. Lista, cartões, jogos do tipo cartas ou baralho também pode ser utilizados. As crianças em geral decoram a forma ortográfica (o desenho) de algumas palavras – especialmente as palavras que aparecem mais freqüentemente à sua frente. Essa técnica, no entanto, é limitada por duas razões. Primeiro porque só conseguiríamos decorar um pequeno número de palavras. Segundo porque, ao decorar sem saber decodificar, isso não nos permite ler palavras parecidas. Por exemplo, decorar a palavra casa não ajuda a ler a palavra casal, casar ou casamento. Já quem aprende a decodificar  é capaz de ler qualquer palavra nova. Nas primeiras lições levamos o aluno a identificar apenas algumas palavras muito freqüentes, de maneira a facilitar e tornar mais interessantes as leituras do bloco Já sei Ler.
                                                                                                 
FLUÊNCIA
 A fluência de leitura é resultado de um longo processo de treino. Ela envolve:
LER SEM ERROS. Erras significa ler letra errada, trocar letra, hesitar, gaguejar, trocar a palavra (menino vs.criança). Isso se consegue com os exercícios que chamam a entonação para as letras a serem lidas (ou escritas).
LER RAPIDAMENTE. A rapidez deve ir aumentando progressivamente, como resultado da prática de ler repetidamente as mesmas palavras e textos. Mesmo depois do que o aluno decorou um texto a repetição ajuda a desenvolver a entonação – desde que haja acompanhamento e feedback pelo professor.
LER COM ENTONAÇÂO. Isso significa prestar atenção e reagir de forma adequada aos sinais de pontuação, entender o sentido das palavras (por exemplo: ela pode vir ontem mas amanhã ela não pode vir), saber emendar as palavras na frase (azasas e não ass-asas), prestar atenção ao timbre, altura, impacto no leitor. Isso se faz com exemplo do professor  e modelagem, isto é, prática e feedback imediatos do professor, sempre com muito encorajamento.
A leitura das frases propostas nos exercícios deve ser primeiramente pelo professor, especialmente nas primeiras lições, uma vez que o aluno mal sabe decodificar. O objetivo dos exercícios é sensibilizar o aluno para a forma de ler, para a entonação – mesmo que ele ainda não seja capaz de ler sozinha da primeira vez. Os exercícios também servem para ajudar o aluno a compreender a importância da pontuação como instrumento de comunicação, e não como mera exigência mecânica ou formal.
A repetição dos trava-línguas é um exercício valioso para desenvolver a fluência e a capacidade de prestar atenção aos detalhes da palavra, o que ajuda o aluno a desenvolver a consciência fonêmica e a entender a importância de cada letra para a correta pronuncia da palavra. Os trava-línguas de cada lição reforçam o fonema estudado nas mesmas, mas contêm várias palavras que os alunos não conseguem decodificar. Portanto, devem ser decorados. Os alunos devem treinar para repetir os travas-línguas de cor, com fluência cada vez melhor (sem erros, com velocidade e entonação).
Todas essas atividades devem ser feitas num contexto lúdico, com muito apoio e encorajamento pelo professor, mas visando dar aos alunos autonomia crescente.


OS MINILIVROS
Os  minilivros tem o objetivo de ajudar os aluno a desenvolverem  fluência de leitura. Os textos são ilustrados, mas o aluno durante a leitura deve prestar no texto lido. Os mesmos têm a mesma finalidade e estrutura das leituras do bloco “Já sei Ler”. A Partir da lição três, há cinco minilivros que correspondem aos fonemas já conhecidos pelo aluno. O professor deve ajudar a ler as palavras não - decodificáveis e treinar, mediante repetição, para que os alunos possam identificá-las automaticamente.
Os minilivros devem ser retirados do Livro, dobrados, grampeados e distribuídos aos alunos. Cada aluno deve ler e reler pelo menos um Minilivros, a cada dia, paralelamente já conhecidos. Só não deverá ler minilivros cujos fonemas ainda não foram apresentados.

Conteúdos Programáticos:

I Unidade

Ortografia
V, m, l, n
Gramática contextualizada
Vogais
Alfabeto
Junções das vogais
Uso da letra maiúscula e minúscula
Acento agudo e circunflexo
Formação de frases

II unidade

Ortografia
am/im/om
S/SS
z
f
Gramática contextualizada
Ordem alfabética
Substantivo próprio e comum
Tipos de frases
Sinais de pontuação
Plural e singular

III unidade

Ortografia
r/RR
ch/x
j
c/k

Gramática contextualizada
Pontuação
Verbo
Tipos de frases
Acentuação

IV unidade
Ortografia
d, b, p, t e g
Gramática contextualizada
Adjetivos
Masculino e feminino
Pronome pessoal
Pontuação
Acentuação
Tipos de frases

AVALIAÇÂO:

A – Avaliação formativa – ao longo do ano
A avaliação deve ser freqüente, e seu objetivo principal é dar feedback aos alunos sobre seus progressos. A mesma deve ser precedida de uma revisão e sistematização do que foi estudado  - esta é a forma de ensinar os alunos a estudar e a  preparar para provas. Depois da revisão e antes da avaliação o aluno deve ser capaz de estabelecer metas e prever seus resultados. A avaliação dever ser seguida de oportunidades de recuperação – para que o aluno possa atingir suas metas. E, uma vez atingidas, deve haver uma aceleração, que pode envolver apenas a classe, a escola ou mesmo as famílias.
Vale frisar que, a disciplina Língua Portuguesa, além das provas, pela riqueza de atividades que oferece, permite uma variedade de instrumentos de avaliação, que vão desde a verificação de conhecimentos lingüísticos (como cultura, interpretação e conhecimentos gramaticais), até a produção de textos (individual e ou em grupo), pesquisas sobre conteúdos lingüísticos, atividades e estudos desencadeados pela leitura extraclasse, seminários, representação teatral, shows musicais, exposições e etc.

REFERENCIAL PRÁTICO

O Programa de Aceleração do Instituto Alfa e Beto é fruto da experiência de seus autores, especialmente  do professor João Batista Araújo e Oliveira, com a implementação de programas de aceleração de estudos em diversos municípios e redes estaduais do país, desde o ano de 1994, bem como da implementação de programas de alfabetização de crianças defasadas e crianças em idade regular. Resulta, também, da análise das evidencias empíricas e cientificas sobre o tema, bem como sobre estratégias adequadas de ensino para lidar com essas situações. O presente Programa de Aceleração do IAB se baseia, de modo particular nas experiências do autor.
Com o programa Acelera Brasil, patrocinado pelo Instituto Ayrton Senna, do qual foi o menor e orientador.
Com o desenvolvimento do programa de Alfabetização para Alunos Defasados apoiado no método Dom Bosco, e atualmente denominado Se Liga, também patrocinado pelo Instituto Ayrton Senna.
Com o Programa de Regularização de Fluxo Escolar implementado no estado da Bahia nos anos de 1998 a 2001. Esse programa incluiu um programa para as séries iniciais e outro para as séries finais do ensino Fundamental. Foram reduzidas mais de 500 mil vagas somente na rede estadual de ensino, como fruto desses programas.
Com a implementação do Programa Alfa e Beto de Alfabetização para alunos regulares e defasados, em dezenas de municípios.
Com a implementação de materiais dos Programas de Língua Portuguesa (ABCD), Matemática e Ciências do instituto Alfa e Beto.
Essas experiências contribuíram para a consolidação  e formatação do presente programa.
Ele incorpora tudo que deu certo nesses programas, ilumina o que não deu certo e avança muito em relação aos mesmos, especialmente nas seguintes direções.
Oferece um programa robusto e validado para alfabetização dos alunos defasados, acompanhado de materiais ricos e variados para professores, alunos e sala de aula.
Oferece materiais e estratégias de ensino que podem ser aplicadas diretamente na sala de aula.

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